quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

António de Oliveira Salazar- Estado Novo

António de Oliveira Salazar foi um estadista e professor catedrático da Universidade de Coimbra. Nasceu em Santa Comba Dão a 28 de Abril de 1889 e morreu em Lisboa a 27 de Julho de 1970. Notabilizando-se por ter exercido, de forma autoritária, o poder político em Portugal entre 1932 e 1968.


Com 11 anos de idade, Salazar ingressou no Seminário de Viseu, onde permaneceu oito anos. Em 1910, mudou-se para Coimbra para estudar Direito, onde quatro anos depois concluiu o curso com uma classificação de 19 valores. Em 1917, assume a cadeira de Economia Política e Finanças na Universidade de Coimbra.

Com uma grave crise económica, social e política instalada no país, Salazar é chamado para a pasta das finanças mas renuncia a esse cargo, treze dias depois, por não ter as condições que achava indispensáveis ao seu exercício.

Após a eleição do Marechal Óscar Carmona, em 1928, Salazar reassumiu a pasta das finanças, ficando a controlar todas as receitas e despesas de todos os ministérios. Impondo um rigoroso controlo das contas públicas, conseguiu obter lucro logo no exercício desse ano.

Em 1933 é aprovada uma nova constituição. Com esta constituição, Salazar criou o Estado Novo. Este regime caracterizava-se por ser uma ditadura antiliberal, anticomunista e que se orientava pelos princípios: Deus, Pátria e Família. Era, igualmente, um Estado corporativista e o detentor do poder era o Presidente do Conselho de Ministros. Criou a União Nacional, que passou a ser o único partido político permitido, instaurou a censura e para controlar as massas criou a PVDE (posteriormente PIDE) e a Legião Portuguesa. Para albergar os opositores do regime, Salazar abriu vários campos de concentração, entre os quais o do Tarrafal em Cabo Verde. Com o inicio da II Guerra Mundial, Salazar decretou a neutralidade de Portugal neste conflito.

Em 1968, Salazar sofre um acidente (alegadamente uma queda de uma cadeira) que o impede de governar forçando-o a entregar o poder a Marcelo Caetano. Dois anos depois acaba por morrer deixando uma marca na história do nosso país.

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